quinta-feira, 15 de julho de 2010

welcome to the real life.

Como vocês puderam ver, o movimento está paradíssimo por aqui. Para conhecimento de todos, as autoras estão trabalhando. E muito. Mas já tava demorando pra isso acontecer né, tínhamos escrito inúmeras vezes o quanto queríamos entrar pra essa vida corrida e suada de trabalhadoras do Brasil e como estava sendo difícil conseguir, mas enfim, finalmente conseguimos.
E é sobre isso que eu venho falar aqui; em como um trabalho na área que tu gosta, da forma que tu gosta pode ser visto de outra perspectiva. Deixem eu me fazer entender.
Normalmente as pessoas têm um certo saco cheio pra trabalhar, rezam pra ter feriado, pra acabar o dia logo e poder fazer as coisas que gostam, que sentem prazer.
No meu caso, isso acontece no trabalho. Dei sorte de conseguir trabalhar num lugar onde é minha fuga do mundo, onde eu faço as coisas que eu gosto, com pessoas que se fizeram especiais e desde então, são quem me anima e me dão ânimo pra não surtar fora do trabalho.
"Ok, mas trabalho não são só coisas boas, Fernanda, deve ter algo que tu não gosta. E a correria pra liberar um anúncio e os PIT urgentes??" ´
É que é aí que se torna realmente revigorante, a correria, a urgência, a pressa de ter que fazer algo bom logo. A pressão mesmo. Ela torna o meu trabalho muito mais motivacional , mais desafiador.
Pra muitas pessoas que trabalham em locais onde não se sentem assim, eu entendo, deve ser um saco mesmo fazer coisas nas quais não se gosta, não se sente nem um pouco atraído.

O que eu posso dizer é o seguinte, tudo se torna bem melhor quando feito com amor, atenção e dedicação. O trabalho é reconhecido, o conhecimento adquirido e a vontade de evoluir só aumenta. Think about it.

terça-feira, 27 de abril de 2010

#nãotentemeentender

Esse post vai parecer egocêntrico. Vai parecer narcisista ou até egoísta. Mas não é. Ele é puramente sincero com um assunto que tem me incomodado e incomodado pessoas a minha volta.
Eu sou aparentemente normal. A guria que uns odeiam, outros amam. Sem meio termo, assim como a minha personalidade. Desde sempre foi assim, pessoas sempre me julgando por tudo, esperando qualquer ato meu pra reclamar, criticar, fofocar,..
Como pessoas dando opinião, falando mal ou sendo falsas comigo foram muito presentes na minha vida e em uma quantidade enorme, eu sei lidar muito bem com isso. Faltou, na verdade, pessoas nas quais compreendiam, não davam bola pros meus descasos e defeitos e quisessem mesmo fazer parte da bagunça que é a minha vida.
Eu sei, sou difícil entender. Muitos desistiram. Poucos chegaram ao ponto de gostar quando finalmente entenderam um terço da minha vida e personalidade, de como eu lidava com tudo.
Eu não atendo o celular, às vezes, por pura vontade de não falar. Eu sou complicada com decisões, odeio elas. Não gosto de "combinar", meu humor sempre muda de hora em hora. Gosto de coisas de repente, "Tá, vamos ou não vamos?" é comigo. Não sei mais continuar um affair, perdi a prática. Me cobram mais atenção, mais tempo, mais disponibilidade, mais vontade, mas muitas vezes eu quero me dar atenção, ter um tempo pra mim, ficar disponível pra mim, porque isso é raro quando acontece. Eu não peço desculpas, a não ser que seja um erro feio e eu admita que é necessário me desculpar, é só um processo de seleção. Desculpa não é bom dia.Eu me perco nos meus compromissos, não organizo a minha vida, ao contrário, bagunço mais. Torno ela mais difícil. Não sou de ficar falando por aí tudo que sinto, isso me torna vulnerável demais e eu tenho medo disso. Eu sumo bastante, gosto de ficar incomunicável, pelo simples fato de tentar ouvir meus pensamentos.
Minha vida é assim, EU SOU ASSIM. Posso mudar? Claro. Quero mudar? Não sei. Aliás, eu nunca sei o que eu quero. Mesmo, nunca. Quer falar mal de mim, fala. Provavelmente vai ser só mais um que me odeia. Gosta de mim? Por favor, leia esse post antes de tentar se aproximar e vá se acostumando com algumas coisas irritantes que eu faço. Mas não se chateie, isso não é por mal, nem pra te afastar. É só meu jeito, amanhã já muda.
Eu quero muito que as pessoas me entendam, mas que nem diz um professor meu, é importante se fazer entender, talvez eu não saiba passar isso pros outros e é por isso que eu entendo, como é chato ficar levando bolo meu, ficar esperando algo e eu não fazer, entender uma coisa e eu falar outra.
Por isso, eu valorizo muito quem mesmo com tudo isso, gosta de mim e quer ficar por perto. São poucos, eu sei quem são. E eles merecem muito a minha mudança de vez em quando, minha excessão nessa regra toda. Gosto de muitas pessoas, até algumas que não gostam de mim, acho legal receber uma criticas, mas bem feitas e argumentadas e cara a cara, claro.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Nomofobia?

E fazia um belo tempo que eu não vinha dar meu ar da graça por aqui. Mas nem vou me amarrar, vou direto ao assunto.


Quero falar sobre uma reportagem que vi no Fantástico deste último domingo, dia 28 de março de 2010, que falava sobre nomofobia. Quem aqui sabe o que é isso? Nomofobia é o desconforto ou a angústia causados pela incapacidade de comunicação através de aparelhos celulares ou computadores.


Na reportagem realizada, o Fantástico escolheu duas pessoas que são totalmente dependentes destas tecnologias e levou para um super hotel onde ficaram 24h desconectadas.


Após essa pequena introdução, gostaria de dizer que não concordo com esta nova fobia. É totalmente normal que pessoas que trabalham com comunicação ou que precisam estar conectadas por muito tempo sintam uma dependência pelos seus aparelhos eletrônicos. E não digo só com quem trabalha com isso. Vamos pegar de exemplo os jovens. Vivemos em um mundo moderno com tecnologia por todos os lados. Ter um celular muitas vezes é mais essencial que outras tantas coisas. Quando conhecemos alguém que não possui o mesmo ficamos chocados. Nos últimos tempos com a era do iPhone e companhia, acho errado falar que pessoas que utilizam desses meios para facilitar a vida, se comunicar e obter informações de uma maneira um pouco acima da maioria, são nomofóbicas.


O Fantástico realizou a experiência que falei anteriormente, e digo o seguinte, muito fácil ficar relaxado e esquecer do mundo tecnológico enquanto esta num hotel 5 estrelas, com direito a piscina, massagem e tudo. Até eu, que seria considerada uma pessoa com nomofobia forte, ficaria tranquila e desligada.


O que eu quero dizer é que, não acredito ser prejudicial querer estar “online” por muito tempo. No notebook ou no celular. Pessoas que não conseguem ter uma vida além da virtual que deveriam procurar ajuda, nisso eu concordo.


Claro, a nomofobia é para pessoas que exageram demais. Aquelas que realmente ficam nervosas por ficarem um dia desconectadas. Mesmo assim, eu aposto que milhares dos pais que assistiram a essa reportagem, se preocuparam com seus filhos. Eu, por exemplo, vivo com o celular na mão, ele nunca fica sem bateria, passo o dia mandando mensagem e realmente não gosto de ficar sem. Já com internet sou mais tranquila, acesso todo dia, mas se algo me impedir de usar meu notebook para ver meus e-mails, twitter, blog, orkut e tudo mais, eu não me preocupo. Meu pai brincou “tu é nomofóbica, Bruna.” E é por esse conceito poder se tornar generalizado que eu escrevi este post.


Realize o teste para saber se você é viciado em tecnologia clicando aqui.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Conflitos religiosos

Gente, quanto tempo que ninguém posta aqui, que final de semestre cheio também, mas enfim, esse final de semestre que me trouxe aqui. Assisti a uma apresentação sobre conflitos religiosos essa última semana e me revoltou tanto que tive que me manifestar.
Vou falar de um caso no Catete(RJ) em junho do ano passado, que assustou muito a população e me assutou muito também. Quatro jovens da Geração Jesus Cristo entraram num centro espírita e quebraram tudo que havia no local, assustando os seguidores que aguardavam para a sessão seguinte do local.
Um dos jovens se manifestou via Youtube pra dar sua declaração, eu diria completamente sem noção, mas que nos mostra o quanto esse radicalismo tanto em religiões quanto em qualquer outro preconceito faz mal paras as pessoas.


No Rio de Janeiro mesmo, teve o dia contra a intolerância religiosa, um dia que várias pessoas de religiões diferentes se reuniram nas ruas, pra combater o preconceito religioso. Uma ação muito influente emuito bem organizada que contou com grandes idealizadores de várias crenças.
Enfim, a grande questão é: aceitar as opiniões dos outros e respeitar o que a outra pessoa acredita ou gosta. Tanto em religião, quanto em time, quanto em opção sexual. Adquirindo esse respeito ao próximo, conseguimos que o próximo respeite também as nossas opiniões e crenças. Fanatismo e extremismo não leva a lugar algum.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Eu adoro livros, mesmo. Acho demais tu imaginar, tu fazer a tua própria interpretação do que o autor escreveu, a história nunca é igual pra todo mundo. Enfim, não gosto de ficção, gosto de ler livros que falem sobre fatos reais, coisas que acontecem, que descrevam o que alguém sentiu, que mostrem o outro lado de algum acontecimento e etc. Raramente me deixo vencer por um livro de ficção, nunca me atrai. Pois sendo meio extremista na maioria da vezes, sinto que perco algumas oportunidades de me surpreender. Há algum tempo atrás quando lançou "Crepúsculo" , eu ri demais com a sinopse, porque sinceramente, um vampiro? É muito fictício pro meu gosto. Mas ok, deve ter seu charme pra quem gosta desse tipo de livro.
A Bruninha, minha querida companheira de blog que vocês conhecem, fissurou no livro, adorou, amou, leu todos. E na época que leu o primeiro da série, vivia me contando detalhes, histórias, passagens do livro e falando dos personagens. Eu me divertia, porque dizia pra ela que era muito ficção, que era muita história, até meio infantil. Pois aí que mudou tudo, ela me desafiou a ler o Crepúsculo pra continuar criticando, e eu aceitei.Li e CARA, supresa total. O livro é bem bom, demonstra os sentimentos de amor, paixão de uma maneira muito detalhista e romântica, com o toque da Stephanie Meyer, que ficou simplesmente inacreditável. Óbvio que o fato de ter vampiros e lobisomens na história é um pouco demais pra minha imaginação, mas enfim, todo o resto é muito impressionante e compensa um pouco o surrealismo.
E só de pensar quantos livros eu perdi por um puta pré-conceito sem noção, me dá uma raiva. Porque eu gosto de história, todas histórias verdadeiras podem ter um pouco de mentira, admito, mas o que não me atraía na imaginação e nas coisas que não existem, é que simplemente não existem (ou não se tem certeza hohoho) mas Crepúsculo me fez ver que há outras coisas no livro do que simplesmente personagens, eles e suas características fictícias só simplesmente toques de magia numa realidade. Vampiros podem não existir, mas amores impossíveis que podem ser possíveis estão sobrando por aí.

obs: Só pra constar duas coisas, estou no terceiro livro da série "Eclipse" e pretendo terminar todos logo e ver os filmes, que não se comparam aos livros, mas ok!E dois, obrigada Bruninha por me (quase) obrigar a ler antes de criticar os livros, saí com um ótimo histórico de aprendizagens e cultura.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Por segurança...

Acho engraçado e revoltante como nós temos que nos adaptar as coisas ruins da nossa sociedade. Por exemplo, os assaltos que fazem parte do nosso dia a dia. Mês passado roubaram meu celular, nunca tinha sido roubada na vida, e pelo menos não foi uma experiência traumatizante porque nem vi quando pegaram o celular, podia ser pior. Enfim, por isso ter acontecido comigo comecei a pensar em muitas coisas, assaltos que a gente presencia ali, na nossa cara, em plena luz do dia e não podemos fazer nada a não ser torcer para que nada pior aconteça. Lembrei de quando roubaram o carro do meu primo ao meio dia na frente da casa da minha vó na maior cara de pau e de quando vi um assalto na parada de onibus do marinha, sendo que tinha muita gente e isso nem intimidou os assaltantes, acredito que até escrevi sobre isso no blog na época. Lembrei também daquela musica da Ana Carolina sabe? Notícias Populares:


Então esses dias eu estava assistindo o Jornal Hoje quando vi uma matéria interessante. Moda antifurto. Muito inteligente da parte de certos estilistas criarem roupas baseadas em pesquisas de como os ladrõezinhos agem em ônibus ou até festas, os típicos roubos que acontecem sem notarmos, o meu caso. Jaquetas com bolsos internos, calças com bolsos mais fundos ou um bolso mais baixo com velcro para escutar se for aberto entre outras coisas bem úteis.


Este grupo de estilistas do Paraná resolveu criar esta linha “Design contra o crime” por um motivo simples, cada dia mais estamos correndo o risco de sofrer um furto. Não podemos pegar um ônibus tranquilamente, se tiver um espertinho ali de bobeira já pega tua carteira. Acho chato que tenhamos que nos adaptar de tal maneira para evitar um assalto, mas infelizmente é necessário e a iniciativa desse pessoal vale a pena.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Triste realidade

Semana passada um amigo me falou sobre um documentário que estava assistindo em aula, A Corporação, me comentou que era interessante mas que era muito triste ver a realidade do nosso planeta. Bom, essa semana eu resolvi assistir e agora venho aqui dizer para vocês que acompanham o blog assistirem também.


O documentário fala sobre as grandes corporações e como elas dominam o nosso planeta, entra em certos dilemas do que seria bom ou não e mostra como elas afetam a nossa vida. Vou contar para vocês alguns fatos que o documentário apresenta.


Todo mundo conhece a Fanta Laranja né? Produto da Coca Cola e tal, vocês sabem o motivo pelo qual a Fanta foi criada? Na época do nazismo a Coca não podia mais ser vendida na Alemanha e como eles não queriam perder o mercado criaram a Fanta Laranja apenas para continuar com os seus lucros. A Fanta nada mais é que uma bebida nazista. Bom, das historias que o documentário mostra, essa é a, como todo mundo diz, a “menos pior”. Vamos agora as que chocam a gente.


A Monsanto certa vez resolveu produzir um hormônio que quando aplicado nas vacas fazia com que ela produzisse mais leite. O que a Monsanto não fez foi publicar as reais pesquisas deste hormônio. Ele causava diversos tipos de problemas para vaca e consequentemente para os humanos. Além do mais, as vacas sofriam muito por causa deste hormônio, sentiam dor, e quando iam retirar seu leite, saía um pus com bactérias que ia parar direto no leite que crianças e adultos tomavam depois. Um grupo da Fox que tinha um programa titulado de “Os Investigadores” resolveu falar sobre esses estudos falsos e mostrar os verdadeiros, mostrar como este leite produzido através do hormônio da Monsanto era prejudicial, mas o que acabou acontecendo? O programa foi editado mais de 80 vezes a pedido dos diretos da Fox e donos da Monsanto, até que então “Os Investigadores” foram demitidos acusados de enfrentar a corporação.


Daí por diante vocês já podem imaginar os outros casos deste documentário. É incrível o que pessoas são capazes de fazer para obter um pouco mais de lucro. Enriquecer a custa da vida de outras pessoas. A questão que ficou na minha cabeça quando terminei de assistir é, o que eu posso fazer agora? Como eu posso mudar nem que seja um pouco essa realidade? No documentário chegam a falar que o poder que temos é, por exemplo, deixar de consumir o produto dessas corporações, mas quantas pessoas no mundo são tão idealistas assim? Quero dizer, é como as pessoas que viram vegetarianas para não matar os animais, mesmo assim vão continuar matando e cada dia mais. Então do que adianta o meu esforço? Claro, é errado quando pensamos desse jeito, e por muita gente pensar assim é que não conseguimos mudar nada.


Bom, pensem nisso também e se puderem assistam “A Corporação” é muito interessante mesmo. Aqui vocês podem conferir o trailer:


 
cuidado com a bagunça. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino