quarta-feira, 31 de março de 2010

Nomofobia?

E fazia um belo tempo que eu não vinha dar meu ar da graça por aqui. Mas nem vou me amarrar, vou direto ao assunto.


Quero falar sobre uma reportagem que vi no Fantástico deste último domingo, dia 28 de março de 2010, que falava sobre nomofobia. Quem aqui sabe o que é isso? Nomofobia é o desconforto ou a angústia causados pela incapacidade de comunicação através de aparelhos celulares ou computadores.


Na reportagem realizada, o Fantástico escolheu duas pessoas que são totalmente dependentes destas tecnologias e levou para um super hotel onde ficaram 24h desconectadas.


Após essa pequena introdução, gostaria de dizer que não concordo com esta nova fobia. É totalmente normal que pessoas que trabalham com comunicação ou que precisam estar conectadas por muito tempo sintam uma dependência pelos seus aparelhos eletrônicos. E não digo só com quem trabalha com isso. Vamos pegar de exemplo os jovens. Vivemos em um mundo moderno com tecnologia por todos os lados. Ter um celular muitas vezes é mais essencial que outras tantas coisas. Quando conhecemos alguém que não possui o mesmo ficamos chocados. Nos últimos tempos com a era do iPhone e companhia, acho errado falar que pessoas que utilizam desses meios para facilitar a vida, se comunicar e obter informações de uma maneira um pouco acima da maioria, são nomofóbicas.


O Fantástico realizou a experiência que falei anteriormente, e digo o seguinte, muito fácil ficar relaxado e esquecer do mundo tecnológico enquanto esta num hotel 5 estrelas, com direito a piscina, massagem e tudo. Até eu, que seria considerada uma pessoa com nomofobia forte, ficaria tranquila e desligada.


O que eu quero dizer é que, não acredito ser prejudicial querer estar “online” por muito tempo. No notebook ou no celular. Pessoas que não conseguem ter uma vida além da virtual que deveriam procurar ajuda, nisso eu concordo.


Claro, a nomofobia é para pessoas que exageram demais. Aquelas que realmente ficam nervosas por ficarem um dia desconectadas. Mesmo assim, eu aposto que milhares dos pais que assistiram a essa reportagem, se preocuparam com seus filhos. Eu, por exemplo, vivo com o celular na mão, ele nunca fica sem bateria, passo o dia mandando mensagem e realmente não gosto de ficar sem. Já com internet sou mais tranquila, acesso todo dia, mas se algo me impedir de usar meu notebook para ver meus e-mails, twitter, blog, orkut e tudo mais, eu não me preocupo. Meu pai brincou “tu é nomofóbica, Bruna.” E é por esse conceito poder se tornar generalizado que eu escrevi este post.


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