quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Triste realidade

Semana passada um amigo me falou sobre um documentário que estava assistindo em aula, A Corporação, me comentou que era interessante mas que era muito triste ver a realidade do nosso planeta. Bom, essa semana eu resolvi assistir e agora venho aqui dizer para vocês que acompanham o blog assistirem também.


O documentário fala sobre as grandes corporações e como elas dominam o nosso planeta, entra em certos dilemas do que seria bom ou não e mostra como elas afetam a nossa vida. Vou contar para vocês alguns fatos que o documentário apresenta.


Todo mundo conhece a Fanta Laranja né? Produto da Coca Cola e tal, vocês sabem o motivo pelo qual a Fanta foi criada? Na época do nazismo a Coca não podia mais ser vendida na Alemanha e como eles não queriam perder o mercado criaram a Fanta Laranja apenas para continuar com os seus lucros. A Fanta nada mais é que uma bebida nazista. Bom, das historias que o documentário mostra, essa é a, como todo mundo diz, a “menos pior”. Vamos agora as que chocam a gente.


A Monsanto certa vez resolveu produzir um hormônio que quando aplicado nas vacas fazia com que ela produzisse mais leite. O que a Monsanto não fez foi publicar as reais pesquisas deste hormônio. Ele causava diversos tipos de problemas para vaca e consequentemente para os humanos. Além do mais, as vacas sofriam muito por causa deste hormônio, sentiam dor, e quando iam retirar seu leite, saía um pus com bactérias que ia parar direto no leite que crianças e adultos tomavam depois. Um grupo da Fox que tinha um programa titulado de “Os Investigadores” resolveu falar sobre esses estudos falsos e mostrar os verdadeiros, mostrar como este leite produzido através do hormônio da Monsanto era prejudicial, mas o que acabou acontecendo? O programa foi editado mais de 80 vezes a pedido dos diretos da Fox e donos da Monsanto, até que então “Os Investigadores” foram demitidos acusados de enfrentar a corporação.


Daí por diante vocês já podem imaginar os outros casos deste documentário. É incrível o que pessoas são capazes de fazer para obter um pouco mais de lucro. Enriquecer a custa da vida de outras pessoas. A questão que ficou na minha cabeça quando terminei de assistir é, o que eu posso fazer agora? Como eu posso mudar nem que seja um pouco essa realidade? No documentário chegam a falar que o poder que temos é, por exemplo, deixar de consumir o produto dessas corporações, mas quantas pessoas no mundo são tão idealistas assim? Quero dizer, é como as pessoas que viram vegetarianas para não matar os animais, mesmo assim vão continuar matando e cada dia mais. Então do que adianta o meu esforço? Claro, é errado quando pensamos desse jeito, e por muita gente pensar assim é que não conseguimos mudar nada.


Bom, pensem nisso também e se puderem assistam “A Corporação” é muito interessante mesmo. Aqui vocês podem conferir o trailer:


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Seduzir é enganar ?

Tenho uma cadeira eletiva muito legal esse semestre. Propaganda Subliminar. Ainda estou na introdução de toda a idéia real da cadeira, então estou primeiro na discussão sobre a atividade da consciência e a da inconsciência em certas situações. Já falamos sobre sonho, sobre os lapsos de memória e atos falhos, dentre outros.
O que mais me chamou a atenção, eu sendo uma estudante de publicidade, curso tão rotulado por ser onde aprendemos a manipular as pessoas e enganá-las, foi a afirmação de que seduzir é enganar.
Querendo ou não, é uma enganação consciente, nós nos deixamos ser levados pelo que nos é mostrado, mas mostrado resumidamente, não num todo.
Na publicidade, eu usaria o perfeito exemplo das propagandas de cigarro,hoje já proibidas por incentivarem o uso de uma droga, mas que mostrava o cara andando de cavalo ou fazendo bumg jump e no final, fumando um cigarro, nos relacionando diretamente com liberdade, prazer, coisas boas e nos privando de pensar em consequências como o câncer, problemas de pele e até a perda dos dentes. Mas se isso é visto por um não fumante, a "enganação" não funciona como tem que funcionar, não faz efeito algum, só te vêem as coisas ruins que tu liga com o consumo de cigarro.
Já no girl's real world, se apaixonar pode ter o mesmo processo, não? Pensei sobre isso, colhi informações(lê-se analisei pessoas) e me baseei até mesmo em minhas experiências no caso. E sim, se apaixonar tbm é se enganar. Não que muitas vezes essa enganação não nos faça feliz mas de qualquer maneira, nos deixamos levar com muitas coisas em relação a isso. Tu conhece um gatinho na balada e logo de cara, vê que ele tem lindos olhos azuis. Pronto, tudo depois dali é transformado em "lindos olhos azuis". Pega o detalhe que tu quer e transforma no todo, mais cientificamente falando, uma metonímia(queria muito usar essa palavra no post, SORRY).
As pessoas vêem tudo. A enganação é aceita por nós mesmos, nos deixamos enganar pelo que é mostrado resumidamente, porque sabemos o resto e não queremos ver, nos focamos numa coisa e deixamos pra lá tudo que "não importa" no momento ou é mero detalhe.
A enganação na publicidade ou no amor é culpa nossa, bem ou mal. Nós que fazemos com que ela funcione, nós é que deixamos ela nos envolver. E isso não é ruim, nem bom, é apenas a verdade. Cientificamente falando.

FICA A DICA!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009



Cara, venho com mil assuntos pra despejar aqui no blog, espero me fazer entender. Primeiramente pra falar de um assunto que nos últimos dias tem dado o que falar no mundo todo: a campanha publicitária contra AIDS da agência alemã Das Comitee.
Já veiculada na Alemanha, a divulgação foi feita por um video e três pôsteres de diferentes "assassinos" famosos. Adolf Hitler, Josef Stalin e Saddam Hussein. No texto do pôster, a frase: AIDS is a mass murderer (SAP: AIDS é uma assassina em massa). Críticos representantes dos portadores do HIV foram contra pelo argumento de que, a campanha não trás dicas de prevenção da doença e que só aumenta o preconceito dos já portadores. Mas eu tô junto com o diretor de criação da campanha, que disse "Se faz as pessoas acordarem para os perigos do sexo sem proteção, cumprimos a missão".
É sempre um questionamento enorme quando as propagandas se mostram muito reais ou muito critícas a certo assunto, como por exemplo, a campanha contra drogas da Rádio Atlantida, que fez um relato de cada um de seus radialistas contando a "sua" história com alguma droga, no fim todos falam "essa não é minha história, mas podia ser e pode ser a tua". OK, é meio forte demais mas é verdade, pô! Temos que mostrar a realidade como ela é, porque talvez só assim as pessoas encarem-na com a gravidade devida.

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A outra coisa que eu vim falar é da repercurção que rolou, quanto ao meu post sobre os 127 milhões de reias na conta alheia. Meu deus, o que veio de gente falar sobre isso foi impressionante. Foi legal por dois lados. 1: porque eu vi que mais gente do que eu esperava lê o blog e eu fiquei muito feliz por saber que, mesmo pouca gente comentando(o que seria bem legal, viu gente!) muita gente lê e se relaciona com o que eu e a Bruna postamos aqui, cria um vínculo, uma identificação e, caaaaara, isso é muito legal mesmo. 2: porque a maioria das pessoas que veio falar comigo, ficou indignada com a atitude que eu descrevi, de pegar o dinheiro, só porque entrou na tua conta. Mas assim, revoltada mesmo. Bati altos papos com o pessoal que veio se manifestar depois de ler.
Pra terminar meu post, quero só deixar marcado aqui que eu e a Bruna estamos querendo ampliar muito o blog, pra que a gente também possa melhorar ou interagir com quem gosta do que a gente escreve, seria bem bacana saber o que vocês acham ou o que vocês sugerem pra gente postar, melhorar e etc.
A gente fez um twitter também, pra divulgar o blog e postar algumas mini situações do dia-a-dia. www.twitter.com/quartodeguria SIGAM LÁ E COMENTEM AQUI, PLEASE!

Beijooooooos gente!

Dani feat. Bruna

Quando crianças, sonhamos em ser cavaleiros ou princesas. A medida que envelhecemos, nossos sonhos mudam, as fantasias assim como as pessoas amadurecem, porém as “ fugas “ da realidade continuam a existir. Fugimos por simples lazer e diversão ou fugimos porque não temos coragem suficiente para vivermos verdadeiramente e alcançarmos por nossos reais méritos o que buscamos e desejamos?

Essa fuga da realidade serve as vezes como uma válvula de escape. Seu dia no trabalho foi horrível, tudo esta dando errado, ai você senta um pouco e começa a imaginar certas situações, locais, pessoas, coisas que você gostaria que acontecesse, entra totalmente nessa ilusão até se acalmar e ficar tudo bem, então você sai desse mundo de fantasias, volta para mundo real e segue em frente. Complicado não? Talvez. É uma forma muito interessante de se lidar com os problemas, porém também pode ser perigosa. Sentar, imaginar um pouco, ‘viajar’ por pensamentos em busca de momentos de prazer sem se desvirtuar de modo irresponsável de seus compromissos tudo bem. Mas e quando não se consegue mais distinguir a realidade da irrealidade? Pessoas se perdem nesse mundo infindável que é a fantasia mental, ou pior, viram dependentes dela. Elas passam a achar que somente na vida que criam é que possuem capacidade para tais realizações e simplesmente desistem de tentar vencer na vida real. É o caso do depressivo. Uma pessoa que sofre de depressão cria uma realidade só dela, onde normalmente ela é a vitima. O depressivo alega sempre não conseguir fazer determinadas ações e a culpa é sempre da doença, vive em um mundo onde pensa que faz tudo para sair de lá, mas na verdade não faz nada. Quando uma pessoa acredita piamente na ilusão que criou ao seu redor, dificilmente vai ser de lá.

Princesas e cavaleiros não se enquadram nas fantasias que geram depressivos, pelo contrário. Esse tipo de fuga pode ser considerado um mero lazer ou até um benefício. É divertido imaginar o futuro através de sonhos. Muitas vezes esses sonhos viram planos, que viram metas e por fim, realidade. Quem nunca ouviu dizer que quanto mais se deseja uma coisa, mais fácil de alcançar fica? Sou um desses que acredita que sonhar pode ser um artifício que leva ao sucesso. O sonho me inspira, como a muitas pessoas, a lutar pelo que tanto desejo. Pessoas como eu, não se contentam enquanto não igualarem a vida imaginada com a vida concreta e usam o sonho como uma força a mais e uma inspiração que auxiliam diariamente nas tarefas e nos desafios a que somos submetidos.

Tudo na vida tem seus dois lados. E para um sonho não é diferente, tu podes optar por lutar em busca desse sonho ou apenas se alimentar dele de uma maneira doentia. Podes ser uma pessoa sem expectativa alguma ou alguém que mesmo que não consiga realizar seus maiores objetivos, consiga aproveitar toda a beleza que uma fantasia pode proporcionar. Não existe fórmula secreta de como se deve sonhar. Se sonhar é algo totalmente fantasioso, os resultados obtidos através dele são totalmente reais e isso implica um certo cuidado com esse ato tão espetacular. Como sou um usuário assíduo da fantasia, indico a todos que se deliciem com o sonho, porém que nunca se iludam a ponto de não mais viver a realidade, que cá entre nós, também é extraordinária.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

I'd like that

Relacionamentos têm algum tipo de formula? O que é certo ou errado neles? Óbvio que todos tem suas peculiaridades, mas do mesmo jeito algumas coisas são sempre iguais.

Nós sempre achamos que o nosso sentimento é incrivelmente forte e que jamais alguém no mundo sentiu algo parecido com isso. Bom, mas todos os namoricos e afins tem apelidinhos carinhosos, todos tem brigas idiotas, todos tem brincadeiras. Na verdade eu sou da teoria que quando somos jovens, ou nem tanto, e temos um lance legal com alguém voltamos a ser crianças. Até dar cambotas se torna algo divertido e inesquecível.

As vezes receber uma mensagem totalmente idiota e sem nexo acaba virando o ponto alto do dia. Ta ai uma das coisas que eu mais gosto em relacionamentos. As mensagens enviadas. Acho que não tem coisa mais legal e eu diria até significativa do que acordar com um torpedo talvez dizendo só “bom dia”.

Ainda acho que ter qualquer tipo de relacionamento é uma coisa complicada. Achamos que conhecemos alguém e as vezes nos surpreendemos, achamos que já estamos acostumados com o jeito e acabamos descobrindo que não. Acreditamos que dá para passar por cima de tantas coisas para continuar tendo aqueles momentos maravilhosos, mas no final das contas não da. E isso não quer dizer que não valeu a pena.

Arnaldo Jabor disse certa vez em uma de suas crônicas que é totalmente errado dizer que não deu certo a relação. Ela deu certo sim, por algumas semanas, meses ou quem sabe anos. Mas como tudo na vida ela tem começo, meio e fim. E contra isso não podemos lutar. Podemos sim é lutar contra um fim trágico e triste. Podemos fazer o possível pra não parecer que tudo aquilo que vivemos com a pessoa amada está indo por água a baixo. Afinal de contas, como eu falei no inicio desse post, todos os relacionamentos tem brigas idiotas, como também tem brigas sérias e com bons (ou péssimos) motivos, mas na minha opinião isso jamais conseguiria apagar momentos de alegria. Penso que aqueles momentos que te fazem ficar com sorriso no rosto são os que jamais devem ser esquecidos, não importa quantos anos passem, eles valeram a pena. Palavras que te machucam, ofensas, lamentações entre outras coisas deveriam ser amassados e colocados dentro de uma pequena caixinha, bem escondida. Não esquecidos, porque de toda briga podemos tirar coisas boas, mas quietinhos no canto deles, jamais ofuscando momentos de pura felicidade.

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Sou muito fã do John Mayer e em um de seus dvds ele introduz uma música com um pequeno texto falando de relacionamentos e eu concordo plenamente com ele. Aqui vai o texto traduzido pra vocês e o vídeo.




"Quando você encontra alguém pela primeira vez, você descobre que ela gosta de você antes de tudo. Um amigo de um amigo dessa pessoa diz que ele ou ela gosta mesmo de você e isso te mata, te derrota, te joga no chão. Você precisa se levantar do chão e daí você pega o telefone da pessoa e liga logo pra ela e você diz ‘é, foi uma boa conversa por telefone, será que eu posso te ver um dia desses?’. E aí ela diz isso, ela diz: ‘eu gostaria’. ‘Eu gostaria’ faz você cair no chão de novo. Seu coração está prestes a parar por causa do ‘eu gostaria’. Não há nada melhor do que ‘eu gostaria’. Então agora sua pressão sangüínea não está normal. Você está a seis pés do chão. Você não consegue dormir por causa de ‘eu gostaria’.
Então daí vocês saem juntos por um tempo e vocês se ligam e conversam no telefone o tempo todo e daí você joga a bomba ou o que parece ser a bomba. Você diz, ‘sabe de uma coisa? Eu tenho pensado muito em você’. E ela fica tipo ‘haaaaugh!’. E você pergunta ‘o que foi?!’ e ela: ‘desculpe. Eu só... eu só... eu só... É que - eu tenho pensado muito em você também’. BAM! Voando mais alto através do céu. Mas agora, ‘eu gostaria’? Já era! Agora o negócio é ‘estou pensando em você’.
Depois, qualquer que seja o número de meses que passe, dizer isso te traz conforto, você diz ‘preciso te dizer uma coisa’. Aí ela: ‘o quê?’. Você diz ‘eu estou apaixonado por você’. E nada no mundo soa melhor do que ‘eu estou apaixonado por você’. E daí talvez ela comece a chorar ou talvez ele faça ‘huuugh!’. E daí de repente você fica tipo 'tá pra mim'. Mas agora, o que não funciona? ‘Eu gostaria’ e ‘eu tenho pensado em você’. Agora nós estamos em ‘eu estou apaixonado por você’.
E então talvez algum dia nós iremos para ‘eu te amo’.
Passando adiante, agora você está tipo ‘eu te amo muito. Eu te amo mais do que qualquer coisa na vida’. Agora ‘eu te amo’ não funciona. Não passa da sua obrigação. E a coisa continua prosseguindo.

Avançando tipo seis meses, seis semanas, dependendo do caso. Agora você está tipo ‘eu quero me casar com você. Eu quero te impregnar com meu amor. Eu quero - eu quero simplesmente enviar meu amor a você. Droga! Palavras não funcionam mais!’. E daí você usa essa frase e você sabe - você sabe que já usou essa frase antes. ‘Eu só queria que colocassem uma nova palavra no dicionário que fosse maior do que amor, porque amor simplesmente não descreve o que eu sinto’.
E então, agora ele ou ela começa a perguntar: “você me ama?’ E você começa, ‘claro que eu te amo’. ‘Bem, diga!’. E aí começa ‘diga duas vezes’ e depois ‘diga isso três vezes’.
E daí, você atravessa um ponto realmente interessante, onde de repente tudo se transforma em ‘eu te odeio. Eu te odeio’. E você ‘oh meu Deus, ela me odeia’. E agora passa para ‘eu te odeio mais do que qualquer coisa!’. E aí fica tipo ‘está tudo acabado entre nós!’. E a outra pessoa ‘não, não está!’. E você ‘sim, está!’.
E agora as palavras completamente não funcionam mesmo. Não sobrou nada pra você. Você está dando socos embaixo d'água. Você já era!
Você sabe qual é a moral da história - se é que existe uma? Nunca, nunca, nunca, jamais subestime o poder de ‘eu gostaria’”.

 
cuidado com a bagunça. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino