sábado, 30 de junho de 2007

As palavras saem do nada da ponta dos meus dedos às vezes! Não sei como explicar, mas às vezes eu simplesmente tenho uma vontade de começar a escrever tudo que vem na minha cabeça, que nem agora, simplesmente por escrever. Provavelmente no final não vai resultar em nada, nenhuma lógica, moral ou coisa do tipo. Eu gosto de escrever mesmo, isso me fez pensar por muito tempo em fazer jornalismo no vestibular da UFRGS, mas confesso que sou uma preguiçosa e resolvi ir pelo caminho mais fácil, escolhi outro curso que me agrada também, por ser mais fácil e ser em outra cidade, o que me proporciona sair logo de POA. Uma amiga disse que isso é desculpa pra fugir dos meus problemas e eu falei pra ela: “que problemas?”. Faça-me o favor, tenho 17 anos, o único problema que eu posso ter no momento é o guri que eu gosto não querer namorar comigo (¬¬) ou quem sabe desavenças familiares, coisas básicas que todo mundo passa!
Nos últimos tempos eu venho pensando muito que a vida é curta e que do nada pode acontecer alguma coisa comigo, e eu ainda não fiz metade das coisas que eu queria. Comecei então a rever meus conceitos, vi que sou muito infantil em alguns pontos, sou completamente paranóica e ciumenta, me importo com tudo e com todos, me sacrifico demais por pessoas que não valem à pena, me apego muito fácil, gosto demais das pessoas (não que isso seja um defeito), quando perco uma coisa me prendo ao máximo na lembrança dela pra fazer de conta que não perdi nada!

To tentando mudar agora, algumas mudanças já fizeram efeito. To começando a me fechar, não completamente porque não pretendo virar uma pessoa fria, mas tem certos sentimentos que o mundo não precisa saber, que só eu sabendo ta mais do que bom! To notando o quanto minha família é maravilhosa, apesar dos seus enormes conflitos, e que sem eles eu não seria o que sou hoje. Descobri na minha irmã uma amiga conselheira que mostra, do jeito dela é claro, o quanto me ama e se preocupa comigo.
Família é essencial, amigos são essenciais, mas só os VERDADEIROS, que não te deixam na mão. Um grande amor é essencial?! Ta ai uma coisa que eu não faço a menor idéia, quando a gente “ama” a vida vira um mar de rosas, mas ao mesmo tempo aquele inferno de ciúme, desconfiança, brigas e afins. Tu pensas em vários momentos em acabar o relacionamento, mas tu se sente dependente dele. Acho que o amor não é essencial, é uma coisa boa, que nos deixa alegre, mas mesmo sem um homem/mulher pra amar, tu não deixa de ser feliz. Agora uma pessoa sem família e sem amigos provavelmente se sente uma mal-amada, castigada.
É inacreditável como passam coisas na minha cabeça em questão de minutos, comecei falando da minha vontade de escrever, do vestibular, dos meus defeitos, conceitos e mudanças. Comecei a falar da família, amigos e amor. Sempre me falaram que eu era uma pessoa comunicativa, e acreditem se quiser, eu consigo manter uma conversa sozinha!

2 comentários:

Fernanda disse...

Nossa me sinto tão 'dentro' dessas palavras que tu não imagina! Muita coisa daí eu concordo e vejo as MESMAS coisas dentro de mim e muitas eu vejo que fui eu que te 'ensinei' ou que te mostrei um outro lado de tudo que tu sabia!
Muita coisa eu vejo que, que nem tu preciso evoluir, amadurecer!
E é pra isso que estamos aí né, pra crescer e aprender juntas, possibilitando o erro e impossibilitando o desistimento!
Acho que é isso meu amor, as coisas acontecem como devem acontecer! Temos é que viver a vida da maneira que NÓS queremos, do jeito que a jeito tem vontade!
TE AMO #)

Unknown disse...

espero que a irmã seja eu!!!!:D
lindas palavras e acredite se quiser, acaba de me dar uma lição de moral com esta postagem!
te amo..
sabe que pra qq coisa pode contar comigo, e confiar tbm, mesmo que te chame a atenção, acredite, é pro teu bem...
beijos

 
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