Hoje teve o bom e velho almoço de domingo na casa da minha vó. Depois que almoçamos, toda a família ficou sentada no solzinho na frente da casa quando vimos uma cena um tanto quanto deprimente! Tinha dois meninos de rua sentados na calçada quando uma senhora resolve dar pra eles um prato de comida e um resto de refrigerante. O legal da ação dessa senhora foi que os meninos nem pediram nada, ela fez isso por vontade mesmo, quis ajudar. Seria interessante se mais pessoas tivessem essa atitude solidária, mas o problema é que a maioria se sensibiliza com a situação (meu caso), mas não faz nada, e isso não adianta muito né?
Meu colega falou pra mim sexta feira que leu o blog esses tempo! Eu ainda acho estranho quando as pessoas comentam cmg sobre os meus posts ou elogiam, seilá! Acho que eu ainda tenho ‘vergonha’ de saber que tem gente lendo o que eu penso.
Tava lendo a coluna do Paulo Sant’ana agora a pouco e ele escreveu uma coisa que eu concordo plenamente:

“Às vezes penso que as pessoas mal-humoradas procedem assim para que não sejam importunadas pelos outros. Porque qualquer pessoa bem-humorada atrai os outros. Logo, a mal-humorada os repele.
O mau humor, assim, se constitui numa maneira precavida de solidão. A pessoa se veste da carranca para não ser vulnerável à convivência. É uma defesa contra o convívio.
Tanto isso é verdade, que as pessoas bem-humoradas, pela facilidade de se relacionarem, nunca estão sós. Há sempre alguém querendo abeberar-se da afabilidade delas.”.

Preciso dizer mais alguma coisa depois disso?